Justiça nega liberdade a Carlinhos Cachoeira

O TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região negou nesta segunda-feira o pedido de liberdade do empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele foi preso preventivamente no dia 29 de fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que desmontou uma quadrilha que explorava máquinas caça-níqueis

Os três integrantes da terceira turma do TRF negaram o habeas corpus solicitado por Cachoeira. O relator do caso, desembargador Tourinho Neto, havia negado o pedido no último dia 19. A desembargadora Assusete Magalhães, porém, havia pedido vista, adiando o resultado final. Hoje, ela declarou seu voto, também contra Cachoeira. No mesmo sentido votou o juiz federal convocado, Evaldo de Oliveira Fernandes.

Na semana passada, o Ministério Público Federal em Goiás ofereceu denúncia à Justiça Federal contra Carlinhos Cachoeira e mais 80 pessoas, por envolvimento em uma suposta quadrilha desarticulada pela Operação Monte Carlo. Segundo a Procuradoria, o grupo era encabeçado por Cachoeira e explorava direitos dos pontos de jogos caça-níquel em Goiânia e no entorno de Brasília, onde as máquinas estavam clandestinamente instaladas. O negócio se mantinha com apoio de policiais militares, civis e federais.

As investigações apontaram que Cachoeira tinha contatos com os principais políticos de Goiás, entre os quais o governador Marconi Perillo (PSDB) e o senador Demóstenes Torres (DEM). O envolvimento com políticos não é tratado no relatório atual, pois essas informações têm que ser enviadas aos tribunais competentes para atuar no caso, como o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal.

Folha.com

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