Edilázio defende ações práticas na área de Segurança Pública

Marcelo Vieira
Agência Assembleia

O deputado Edilázio Júnior (PV) foi mais um parlamentar a ocupar a tribuna da Assembleia Legislativa para falar sobre a rebelião ocorrida na Delegacia Regional de Pinheiro, que resultou na morte de seis detentos. Para Edilázio, o problema penitenciário é crônico em todo o país e não é hora de culpar governos. “O problema é crônico, o fato existe e não adianta nós querermos botar culpa em governo A, em governo B, governo C”, afirmou.

O tema segurança pública dominou as discussões em plenário durante toda manhã desta quarta-feira. Foi abordado por todos os deputados que ocuparam a tribuna da Casa.

O parlamentar disse que é preciso sair do discurso e partir para a prática. Ele destacou o prestígio da governadora Roseana com a chegada a São Luís do ministro da Justiça Eduardo Cardoso.

Apesar de nacionalizar o problema penitenciário, o deputado do PV disse que no Maranhão o problema vem de longos anos, segundo ele, fruto de uma penitenciaria com sistema agrícola, como é Pedrinhas.

O deputado ressaltou ainda a ineficiência na ressocialização de detentos na penitenciária de Pedrinhas. “A ressocialização é praticamente zero de uma penitenciária agrícola como é a nossa de Pedrinhas”.

“Nós não podemos ter a memória curta e amanhã esquecer já esses decapitados e continuar a mesma coisa no estado. Precisamos ressocializar esses detentos para ter uma vida normal após sua saída, que não retornem ao crime, declarou.

Durante seu discurso, o deputado pediu que todos dessem as mãos na busca de soluções para o problema e elogiou a iniciativa da governadora de criar uma secretaria voltada para acompanhar os problemas penitenciários, que tem como secretário, Sérgio Tamer.

Ele finalizou seu discurso desejando aos secretários Aluizio Mendes e Sérgio Tamer celeridade e serenidade para encarar este momento crônico, e que todos esperam um resultado positivo junto com essas negociações com o Governo Federal e nessa parceria com a Presidente Dilma, para que possamos melhorar o nosso sistema carcerário de nosso estado.

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