Polícia Federal e COAF de olho nas movimentações de Zé Vieira em Bacabal

A novela sobre a situação do prefeito afastado de Bacabal, Zé Vieira Lins (PP), deve ganhar fatos novos nos próximos capítulos. A personagem desta vez é a Polícia Federal. Ela investiga o destino de milhões de reais que foram sacados dos cofres da prefeitura de Bacabal. A suspeita é de que o dinheiro teria sido desviado para retornar o ex-prefeito ao cargo.

Com condenação em transito em julgado no STJ pelos crimes de improbidade administrativa, danos ao erário e enriquecimento ilícito e com os direitos políticos suspensos por três anos, o prefeito ficha suja já conseguiu retornar ao cargo duas vezes por meio de liminares.

 Afastado desde outubro, Zé Vieira se prepara para comemorar mais uma liminar ao seu favor. Em Bacabal, correligionários, amigos e familiares já dão como certo o seu retorno e festejam antecipadamente a decisão do desembargador Raimundo Melo em favor de Zé Vieira.

Segundo fontes do blog, a Polícia Federal obteve informações do COAF sobre movimentações suspeitas nas contas da prefeitura de Bacabal. A PF tem rastreado o caminho do dinheiro e descobriu pelo menos duas movimentações com indícios de irregularidades.

O prefeito Zé Vieira firmou dois contratos suspeitos; o primeiro com uma empresa de desentupimento de fossas no valor de mais de R$ 2,5 milhões e o segundo de quase R$ 1 milhão para poda de arvores. As empresas agraciadas são a R Macedo Soares-ME e a PM Construções e Serviços, respectivamente.

O que chama a atenção da PF nos contratos é que todo o dinheiro, mais de R$ 3 milhões é oriundo da Secretaria de Educação e é verba federal (FUNDEB)que deveriam ser aplicados na educação do município.

Todo o dinheiro já foi sacado dos cofres da prefeitura.  A Polícia Federal acredita que esses contratos são de fachada com o propósito de levantar dinheiro para pagar advogados e assim conseguir liminares.

 

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